Baralho (Bayeux)

Baralho

Localização Localização do Baralho Bairros vizinhos Norte: Estuário do Rio Paraíba Sul: João Pessoa Leste: Rio Sanhauá; Oeste: Sesi; e Município de Santa Rita Distância do Centro 3,5 km Características geográficas População total 2.344 hab. IBGE, 2010     Urbana 2344 hab.     Rural 0 hab.     Homens 1.137 hab.     Mulheres 1.207 hab. Densidade 1.569,55 hab./km² Indicadores

Baralho é um bairro da cidade de Bayeux, estado da Paraíba, localizado a menos de 4 quilômetros do centro da cidade, às margens da Avenida Liberdade, uma das principais da cidade.^1 2 O bairro conta em 2010, segundo dados do IBGE, com 2.344 pessoas, sendo 1.137 homens e 1.207 mulheres.³

A Ilha do Eixo é parte integrante da área territorial do bairro, que conta ainda com a velha ponte do rio Sanhauá como um de seus principais patrimônios.⁴

Aspectos econômicos [editar]

O bairro conta com poucas atividades econômicas, entre elas a Companhia Industrial do Sisal (CISAL), de fibras têxteis, e a Usina Monte Alegre S.A., esta última especializada na produção de açúcar.⁵

Um dos fatores para a estagnação econômica atual do Baralho é sobretudo a poluição dos rios do entorno, assim como descaso político em criar estratégias de reavivamento da economia local. Com a poluição diminuiu-se a pesca, que outrora produzia bagres, tainhas, curimatãs, carapebas e espadas, além de crustáceos. Hoje em dia a pesca se resume a alguns bagres e siris.⁴

Em virtude da beleza do bairro, com canais de rios e muitas áreas ainda cobertas de manguezais, o ecoturismo se mostra como atividade econômica em potencial, embora até 2012 nada tenha sido implementado pela administração municipal.⁶

História [editar]

O bairro do Baralho já foi no passado um importante entreposto pesqueiro, pois estava estrategicamente localizado entre as cidades de João Pessoa e Santa Rita, às margens do estuário do Rio Paraíba.⁴

Na década de 60 e 70, comerciantes locais lidavam com mais de cinco mil quilos de pescado diariamente (crustáceos e peixe, sobretudo) provenientes dos pescadores e catadores de caranguejos, siris, tesouras e aratus da região. Nessa época de apogeu econômico, dezenas de balaieiros – homens com balaios à espera do pescado – esperavam os pescados trazidos por cerca de 40 barcaças através do Sanhauá.⁴ Os pescados eram vendidos posteriormente pelas feiras-livres e ruas dos bairros da capital do estado.⁴

Referências