NOVO!INÍCIO DA CAMPANHA DO LIXO
Município de Bayeux | |||||
Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto |
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Hino | |||||
Fundação | 15 de dezembro de 1959 (53 anos) | ||||
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Gentílico | bayeense1 2 (preferível), bayeusense3 4 , baienense5 oubayeuxense6 | ||||
Padroeiro(a) | São Sebastião | ||||
Prefeito(a) | Expedito Pereira de Souza (PSB) (2013–2016) |
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Localização | |||||
Localização de Bayeux na Paraíba
Localização de Bayeux no Brasil |
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Unidade federativa | Paraíba | ||||
Mesorregião | Mata Paraibana IBGE/20087 | ||||
Microrregião | João Pessoa IBGE/20087 | ||||
Região metropolitana | João Pessoa | ||||
Municípios limítrofes | Leste: João Pessoa Oeste: Santa Rita |
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Distância até a capital | 7 km8 | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 31,784 km² 9 | ||||
População | 100 543 hab. (PB: 5º) – estimativa populacional - IBGE/201210 | ||||
Densidade | 3 163,32 hab./km² | ||||
Altitude | 11 m 11 | ||||
Clima | Tropical quente e úmido | ||||
Fuso horário | UTC−3 | ||||
Indicadores | |||||
IDH | 0,689 (PB: 5°) – médio PNUD/200012 | ||||
PIB | R$ 604 882 mil (BR: 579º) – IBGE/201113 | ||||
PIB per capita | R$ 6 287,89 IBGE/200914 | ||||
Página oficial |
Bayeux (pronuncia-se: baiê) é um município brasileiro do estado da Paraíba, localizado na Região Metropolitana de João Pessoa. Sua população em 2012 foi estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 100 543habitantes,10 distribuídos em 32 km² de área, sendo o segundo município mais densamente povoado do estado.
No município está localizado o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, que atende à demanda da Região Metropolitana de João Pessoa.
Índice[esconder] |
Com 31 km², o município de Bayeux tem uma importante área representativa doecossistema de manguezal, região que se mostra de grande importância para a preservação da fauna e da flora ameaçadas, mas ainda existentes no estuário do Rio Paraíba. Em torno de 60% do território municipal ainda são constituídos de manguezais e resquícios de Mata Atlântica, como a Unidade de Conservação Estadual da Mata do Xem-xem, com 181,22 hec.
Toda essa diversidade representa um relevante potencial para a geração de renda e empregos com a exploração do ecoturismo (ainda inexplorado pelo município),15o qual pode ser viabilizado em virtude da proximidade com João Pessoa, bem como pela facilidade de acesso à própria cidade de Bayeux, que conta comrodovias federais e estaduais, o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, o maior do estado, e quilômetros de rios navegáveis.
A Ilha do Eixo, ainda parcialmente coberta de manguezais, é parte integrante de seu território e se situa no estuário do Rio Paraíba.16
O município de Bayeux insere-se na unidade geoambiental dos Tabuleiros Costeiros. A vegetação que predomina é a Floresta Subperenifólia, com partes de Floresta Subcaducifólia e transição Cerrado/ Floresta.
Bayeux está situado nos domínios da bacia hidrográfica do rio Paraíba, região do Baixo Paraíba e tem como principais tributários os rios Paroeira, Manhaú e Marés, além do riacho do Meio, todos de regime perene. Como recursos hídricos conta ainda com os açudes Santo Amaro e Marés[carece de fontes].
Segundo o IBGE, Bayeux é formada por um único distrito, o distrito-sede, e consta 15 bairros em suas subdivisões17 , são eles:
Índios potiguaras e tabajaras viviam ao norte do litoral paraibano, às margens dorio Paraíba e seus afluentes, o rio Sanhauá e o rio Paroeira, onde atualmente o município de Bayeux se situa. O início de sua colonização foi muito influenciada pela proximidade com a cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, como era então chamada João Pessoa.
A colonização do município de Bayeux está muito ligada às histórias de João Pessoa e Santa Rita. Em 1585 foi fundada a cidade de Filipeia de Nossa Senhora das Neves (hoje João Pessoa). Anos mais tarde foi iniciado o povoado de Santa Rita. Bayeux, no meio das duas localidades sofreu influência dessas colonizações. A povoação, distante quatro quilômetros de Filipéia, começou com o nome de Rua do Baralho. Depois, Boa Vista e, em 1634, Barreiros - nome em decorrência do engenho de Barreiros. O Decreto-Lei estadual nº 546, de 21 junho de 1944, sugestão do então jornalista Assis Chateaubriand ao interventor do estado na época, Rui Carneiro, modificou finalmente o nome para Bayeux em homenagem à primeira cidade francesa (de mesmo nome) a ser libertada do poder nazista pelos aliados durante a Segunda Guerra Mundial.18
A elevação à categoria de distrito ocorreu através da lei municipal no. 48, de 10 de dezembro de 1948. Bayeux pertenceu a Santa Rita até então, quando finalmente adquiriu o status de município pela Lei no. 2.148, de 28 de junho de 1959. A instalação oficial do município se deu no dia 15 de dezembro de 1959.
Sua principal artéria urbana é a Avenida Liberdade, cujo nome também remete a libertação da referida cidade francesa do poder nazista.
Seu padroeiro é São Sebastião, cuja festa se realiza em 20 de Janeiro. O município ainda festeja o dia de São Pedro em 25 de julho, o dia de São Bento no mês de novembro e Nossa Senhora da Conceição em dezembro.
Suas manifestações culturais são representadas por quadrilhas juninas, grupos teatrais, Festival do Caranguejo, Carreata do Fusca, Corrida de Canoas, comidas típicas e artesanatos. Bayeux tem a maior produção de caranguejo do Estado da Paraíba. No ano de 1996, sua produção chegou a 114,7 toneladas, o que correspondeu a 24,62% da produção estadual. Contudo, com a exploração desenfreada desse crustáceo, a produção tende a cair, segundo estudos de impacto ambiental.
O caranguejo é um dos motivos que proporcionaram a realização do ‘’’I Caranga Fest - Festival do Caranguejo’’’, no ano de 1997. O festival é aberto com o Love ao Fusca, uma carreata que já se tornou tradicional e conta com a participação de aproximadamente 200 Fuscas de vários modelos e anos. É realizada sempre no dia 29 de agosto e uma grande variedade de pratos feitos à base de caranguejo são servidos nessa festa, como: "ensopado de caranguejo", "caranguejo ao coco", "patola de caranguejo", "casquinha de caranguejo" e "pirão de caranguejo".
A coleta ilegal indiscriminada, assim como a poluição dos manguezais,19 têm tornado esse crustáceo cada vez mais raro na região, o que representa uma ameaça à culinária e às tradições locais. O Ibama tem se mostrado preocupado com a preservação das espécies estuarinas e com isso emitido portarias visando defendê-las.20
Fonte: IBGE |
PASSEIO DE BARCO
RELATÓRIO
O secretário do meio ambiente, Edielson Gonçalo Gomes, organizou um passeio de barco com o objetivo de encontrar possíveis soluções para os problemas ambientais que atingem o mangue e que possam proteger e garantir a permanência desse ambiente natural. Para tanto, foram convidadas a participar dessa iniciativa diferentes personalidades: vereadores, secretários, empresários, professores, dentre outras.
Esse encontro foi realizado no dia 02 de fevereiro de 2013, os seus participantes reuniram-se, primeiramente, em frente à prefeitura de Bayeux, e de lá se dirigiram para o porto de São Lourenço, local de saída. O barco saiu da localidade às 09h46min e deu-se início ao passeio. O itinerário planejado foi sair do porto de São Lourenço e seguir em direção ao porto do Capim e, posteriormente, retornar para o ponto inicial.
Deslizamos-nos pelas águas do rio paroeira, divisou natural dos municípios de Bayeux e Santa Rita. Ao longo do percurso observou-se a paisagem e como ela variava à medida que adentrávamos o mangue. Observamos a beleza do verde dos manguezais que eram enfeitados pelo branco das garças, que aí se encontravam em grande quantidade. Os manguezais eram de pequeno e médio porte e de diferentes tipos, tais quais: Laguncularia Racemosa G. (mangue branco), Rizophora mangle L. (mangue vermelho).
“Os manguezais constituem uma formação florestal perenifólia paludosa, com espécies altamente adaptadas ao ambiente flúvio-marinho, de salinidade elevada e solos instáveis, pantanosos, com alto teor de matéria orgânica em decomposição” (MELO, 1984).
O mangue apresenta as condições ideais para o desenvolvimento de espécies marinhas, trata-se de um berçário natural. E, por isso, é muito importante preservá-lo para garantir a sobrevivência dessas espécies, dentre os quais: caranguejos, camarões e moluscos. Estamos falando de um ecossistema rico em fauna.
Ao longo do passeio de barco avistamos a expansão da cidade de Bayeux em direção ao mangue, que tem sua vegetação retirada para ceder lugar aos equipamentos urbanos. Além disso, observa-se lixos jogados a margem do rio, os dejetos produzidos pela população sendo despejados no rio e pessoas vivendo em condições precárias.
Os ribeirinhos que são aqueles que vivem as margens do rio, considerada área de risco, sobrevivem daquilo que retiram desse meio. E, por isso, a preservação desse ambiente natural também interessa aos mesmos. Trata-se de pessoas humildes e na sua maioria analfabetas. E que não têm noção do mal que estão ocasionando a esse ambiente do qual dependem. Portanto, faz-se necessário um trabalho de conscientização dessas pessoas através de um projeto de capacitação para que elas aprendam a utilizar os recursos que retiram do mangue de forma sustentada, sem ocasionar danos a esse meio. Ou relocá-las para um lugar mais seguro, fornecendo meios para que essas pessoas consigam sobreviver nesse novo lugar.
A partir disso, necessita-se de projetos que trabalhem a questão social, ambiental e econômica de forma integrada. Assim alcançaremos resultados mais positivos e eficazes.
OBS: Bayeux caracteriza-se pela sua grande produção de caranguejo e por isso seria interessante abordar um pouco da cultura dos ribeirinhos, como eles fazem para pegar o caranguejo, quais são os pontos do mangue em que eles são mais abundantes, se a produção de caranguejo continua a mesma dos anos anteriores, quais as histórias ou lendas que eles conhecem em relação ao mangue. Isso seria bom, para o turismo.